A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) organiza no próximo dia 1 de abril o “Curso de Hemodinâmica e Cardiologia de Intervenção”, no Centro Hospitalar do Porto – Hospital de Santo António. João Brum da Silveira é o diretor deste curso e numa “Entrevista-SMS” dá a conhecer alguns aspetos desta iniciativa e a sua opinião sobre a importância da formação constante nesta subespecialidade de Cardiologia de Intervenção.
Quais são os objetivos deste curso?
Os objectivos do curso são a formação em Hemodinâmica e Cardiologia de Intervenção dos Internos de Cardiologia e também daqueles jovens Cardiologistas que pretendem iniciar a sua diferenciação em Cardiologia de Intervenção com a intenção de obterem o grau de subespecialista. O Internato de Cardiologia foi reformulado recentemente e contempla cinco meses de vivência no Laboratório de Hemodinâmica, com números mínimos que os internos devem ter como primeiro operador e como segundo operador.
Que aspetos do programa do curso destacaria?
Destacaria o facto do Curso se realizar no Porto. É intenção da APIC sair de Lisboa e ir ao encontro dos seus associados, tal como tem feito também com outras ações. Por outro lado, destacaria a jovialidade e elevada qualidade dos nossos Formadores, bem com a sua dispersão geográfica, que é um sinal da vitalidade da Associação.
O público-alvo do curso são sobretudo jovens médicos. A realização de iniciativas deste género é uma forma de atrair médicos para a Cardiologia de Intervenção?
Na realidade a intenção é a formação de todos, mas naturalmente também para os mais novos, para que possamos trabalhar em conjunto e tratarmos melhor os nossos doentes. O tratamento do doente cardíaco não se reduz ao gesto técnico do Laboratório de Hemodinâmica. Continua e se todos falarmos a mesma linguagem os resultados vão ser melhores a longo prazo.
Considera que na Medicina e, especificamente, na Cardiologia de Intervenção, a formação é importante para a prática clínica?
Indiscutivelmente. Não há outra área da Medicina que se evolua de uma forma tão rápida e com resultados tão palpáveis como aqueles da Cardiologia, e da Cardiologia de Intervenção em particular.
Isto obriga-nos a uma aprendizagem constante e a partilhar experiências com colegas que são peritos nas diferentes áreas. Só assim é possível atingirmos o patamar em que estamos na atualidade na Cardiologia de Intervenção, em que fazemos tudo o que os outros países fazem na nossa área.
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